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Medo e mortes de anônimos heróis

As primeiras vítimas das mobilizações populares já surgiram. Algumas atropeladas, mas também muitas pessoas estão presas por se insurgirem. Esses brasileiros, certamente, não serão lembrados em meio a tratativas e planos futuros. De outro lado, uma imensidão de pessoas que ao invés de dar apoio aos movimentos, estão com medo. 


Enquanto a população exige ação dos políticos, uma inércia toma conta de outra parte do povo e, ainda, outro bloco se forma: o bloco dos revoltados com os prejuízos que os baderneiros estão promovendo. E, o governo não irá indenizar; sairá do bolso dos donos de lojas. Os bancos estão sendo quebrados, mas com o lucro que têm poderiam auxiliar mais o Brasil.

As medidas para correção de algumas bandalheiras começaram a virar realidade. A lei, no entanto, precisa ser cumprida. É o primeiro passo. O castigo para quem rouba a nação deve ser exemplar a ponto de fazer o  corrupto pensar duas vezes e saber que será pego, cedo ou tarde, e irá para trás das grades.

O grande erro nessa história permanece sendo o mesmo. A imprensa coloca o MPL - Movimento Passe Livre - como líder da massa, e isso, simplesmente, não existe. O governo embarcou, precisa de alguém para negociar, mas não adianta criar janelas em salas fechadas. É preciso uma porta para a saída. A presidente Dilma deve dirigir-se ao povo brasileiro. As soluções apontadas devem endurecer as penas para senadores, deputados, ministros, desembargadores e juízes corruptos. A saúde deve começar a apresentar leitos disponíveis. E a educação solução definitiva para alunos e professores.

Isso não será feito do dia para noite, mas cabe a presidente informar o modo e os prazos, trazendo de volta a normalidade. Assim, cessarão as mortes, passará o medo, e os políticos apresentarão mais trabalho e menos escândalos. Se isso não acontecer, o movimento pode até parar, mas a roubalheira no Brasil estará liberada.

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