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Reflexões dum negão brasileiro: Será que a casa cai?

Não bastasse o destaque no RJ no New York Times Journal devido aos casos de estupro em vans, ônibus e sabe-se onde mais, a rachadura no estádio Engenhão, queda da grade de proteção na Arena do Grêmio, agora a Arena Fonte Nova, inaugurada dia 5 de abril, apresentou defeito: não suporta chuva forte. Será que a casa cai? Será que a fiscalização das obras que estão sendo feitas a toque de corneta estão bem fiscalizadas? O que pensar então dos engenheiros responsáveis por essas estruturas que receberão milhares de pessoas. Será que está havendo economia de material? 

Menos por obra do homem e mais por obra de Deus ainda não houve vítimas graves nesses incidentes.
 No entanto, é preocupante ver essas ameaças acontecendo quando sabemos das escolhas políticas no Brasil. A prioridade é fazer de conta que o país é uma maravilha. Mas se um turista tiver de ir a um hospital pelo SUS vai ver o Brasil do povo trabalhador. Se falar português vai ficar no corredor, numa maca. Se falar inglês será bem tratado, afinal veio do primeiro mundo. Os daqui são do terceiro, por isso a espera. Agora entendi, tá tudo explicado.

Agora responda: o que vai ser da Arena Mané Garrincha ou Estádio Nacional de Brasília - depois da Copa de 2014? O nome não se sabe ao certo uma vez que agora a Fifa também manda um pouquinho nessa terra tropical. Uma obra de R$ 1,5 bilhão e que segundo o governador do Distrito Federal deve carregar a Capital Federal para o circuito dos megashows, mas não receberá nenhum jogo dos mais importantes da Copa de 2014, apesar de ser o estádio mais moderno que temos. Como em Brasília tudo é negociação, o presidente da CBF, José Maria Marin, já se ofereceu para dar uma forcinha a Agnelo Queiroz, transferindo algumas partidas de grandes equipes da Série A do Brasileirão - principalmente as cariocas(Viram Flamengo X Santos)
.
Arena de Brasília, porque agora o Brasil tem mais arena do que Roma


Na Bahia, os orixás têm que ajudar, às vésperas do início da Copa das Confederações é preciso muita reza pra que nada de mais grave aconteça e os turistas não passem mal, caso exagerem na pimenta. Bem, nem falei de São Paulo. Ah! Isso porque o estádio do Corintians ainda é uma promessa. E promessa a gente sabe como é por aqui. Só é cumprida quando a eleição estiver bem próxima.

Aqui no RS, depois de muita estória, as obras do Beira-Rio seguem, como de resto todas as outras na cidade que está transformada verdadeiramente num canteiro de obras. Fora isso, só tem o risco de algumas greves de trabalhadores. Nada que a democracia brasileira não resolva com cacetete e gás lacrimogêneo.
Pra frente Brasil. 

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