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BM apura envolvimento de tenente-coronel com receptação de armas e munições

 (esq. para dir.) O comandante de Policiamento Metropolitano, Cel. Silanus Serenito de Oliveira, o comandante-geral da BM, Cel. Fábio Duarte Fernandes e o corregedor-geral da BM, Cel. Flávio Roberto Vesule da Silva
O comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, informou nesta terça-feira (21), durante entrevista coletiva no Quartel General da BM, que a corporação aguarda a decisão da Justiça Militar quanto à homologação da prisão em flagrante do tenente-coronel Florivaldo Pereira Damasceno. O oficial está recolhido junto ao Hospital da Brigada Militar.
Pereira, que comandava o 20º Batalhão de Polícia Militar, foi preso na noite desta segunda-feira (20) pelo crime de receptação de armamento, após denúncia anônima que relatou a presença de armas e munições de origem desconhecida no quartel do 20º BPM. Em seu gabinete, foram apreendidas seis armas de longo calibre, dois revólveres e uma pistola, além de doze carregadores e 4,2 mil cartuchos de tipos variados de munições.
De acordo com o corregedor-geral Flavio Vesule, o armamento não possuía Guia de Trânsito de Arma de Fogo, documento que autorizaria o seu deslocamento para dentro do quartel. “Não encontramos nada que legitimasse a presença daquelas armas dentro do seu gabinete e, em função disso, demos voz de prisão pelo crime de receptação, previsto no Código Policial Militar”.
Conforme as investigações preliminares da BM, as armas teriam sido adquiridas de um colecionador residente em Novo Hamburgo e estavam legalmente registradas. À corregedoria, foi informado que o material seria destinado à campanha nacional do desarmamento. “Objetivamente, as armas estavam naquele local sem preencher os requisitos legais. Neste momento, qualquer outra presunção será vaga”, ponderou o coronel Vesule.
Mesmo aguardando a decisão da Justiça Militar, Fábio Fernandes antecipou que o oficial não retornará a comando do 20º BPM. “Se homologado o flagrante, será iniciado o processo judicial. Se não homologado, nós abriremos um inquérito policial militar para fazer as investigações necessárias. Enquanto isso, ele está preso e à disposição da Justiça”, explicou o comandante-geral.
O coronel Fábio fez questão de enfatizar a correição policial como uma das diretrizes da instituição. ”Temos todo o interesse em aprofundar as investigações e esclarecer esses fatos com muita transparência, celeridade e objetividade.”
Texto: Juliano Pilau
Foto: Claudio Fachel/Palácio Piratini

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