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RJ virou um cemitério a espera do próximo enterro

O assassinato da vereadora Marielle Franco(PSOL) e do motorista da parlamentar, Anderson Pedro Gomes, na noite de 14 de março de 2018, somam-se a tantas outras que ocorrem, diariamente, no RJ, que foi transformado em um cemitério a esperado próximo féretro. De cidade maravilhosa a cidade mais perigosa, a capital fluminense é destaque no Brasil e no mundo pela violência, roubo, corrupção, execuções, tráfico de armas e drogas e uma falta de condição de fazer valer as leis e a paz.

Mariele foi mais uma vítima que defendia uma parte da cidade esquecida pelas autoridades: as favelas. Explorar os pobres não é exclusividade dos bandidos. Policiais corruptos e políticos inescrupulosos também tiram daqueles que nada recebem do Estado. 

Aparentemente heroína, a morte da defensora do direito das mulheres negras e da comunidade das favelas está rendendo dinheiro par algumas pessoas. Mas nada além de manchetes,providências, pronunciamentos de autoridades, medidas rápidas e concretas para a elucidação do crime não tiveram destaque.

Como de praxe no Brasil, daqui a pouco surgirá outro fato e a vereadora será assunto do passado. E não constará entre as heroínas do Brasil, porque quase todos os heróis nacionais foram e são produzidos artificialmente. 

Por medo ou acomodação, os brasileiros não reagem. Nada muda. A desigualdade permanece, a omissão das autoridades prossegue. E, assim, o Brasil vai lembrando uma Colômbia dos anos 90, países da África em conflito e assumindo o posto de um dos lugares mais perigosos do mundo. Pesquisa realizada por uma ONG colocou 17 cidades brasileiras entre as 50 mais perigosas do planeta. 

A luta nunca é em vão, mas quando o bom se vê sozinho o mau aproveita. O segredo está na união. Enquanto não se aprende a lição, o sofrimento prossegue. 


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