Medalhista do sul-americano de 2010 corre atrás de patrocínio para competições de 2018
Maicon Steindorf, um dos grandes nomes brasileiro nas lutas de sambô(sambô é uma arte marcial russa criada na antiga URSS para melhorar as técnicas de combate da Polícia Secreta de Lênin, através da fusão de técnicas eficazes (testadas) de outras artes marciais. Possui raízes no Karatê, Judô, Jiu-jítsu, Savate, Muay Thai e nos mais tradicionais estilos de luta livre) e jiu-jitsu se prepara para o World Jiu-Jitsu Championship. A competição acontece dia 21 de janeiro de 2018, na Arena Carioca 1 do Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, promovida pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Profissional. Maicon Steindorff faz parte da seleção brasileira, ganhou medalha de Bronze nos Jogos Sul-Americanos de 2010, na Colômbia, na luta greco-romana, treina sob o comando do técnico Bernardo Lopez na área das piscinas da ABAMF, nos horários em que os associados não desfrutam do local, a fim de conquistar mais títulos e se habilitar às disputas internacionais do ano. A parte de luta é realizada na Academia CT Strong.
Apesar de ter conquistado inúmeros títulos nacionais e internacionais – ficou em 7° lugar no Mundial de Sambo na Rússia, em 2017 – falta uma estrutura adequada para a preparação. Steindorff lutou também no Cazaquistão e teve grande desempenho em todas as disputas nacionais. Para o treinador Bernardo Lopez, “existe a chance clara de sermos campeões mundiais no Rio de Janeiro”.
A categoria que Steindorff luta é considerada peso pesado, de 96 a 120 quilos. A preparação é dura. São treinos de força e resistência, além da própria luta. Mas a vontade para chegar as competições tem que ser ainda maior devido a falta de patrocínio. A falta de uma estrutura adequada para treinamento e recuperação do corpo faz com que ambos se desdobrem para conseguir dinheiro para alimentação adequada, passagens, hotéis, inscrições. De acordo com o atleta, a bolsa-auxílio concedida pelo governo brasileiro aos atletas mal cobre os gastos com suplementos alimentares. “Conheço poucos atletas que têm um auxílio financeiro(patrocínio) que dê tranquilidade para se dedicar exclusivamente ao esporte”.
Além da ABAMF, a Auto Peças Steindorff auxilia o atleta, que começou a treinar luta, aos quatros anos, no Grêmio de Futebol Porto Alegrense. “Meu pai queria que eu jogasse futebol,mas gostei de ver os meninos treinando judô. Eu disse: pai quero fazer aquilo”,lembrou.
Desde a década de 90, Maicon Stendorff e Bernardo Lopes batalham para ganhar medalhas e troféus e representar bem o Brasil nas arenas. Formado em educação física, pela Ulbra, Stendorff faz pós-graduação e sonha em conseguir patrocínios que possibilitem disputar todas as competições ao longo de 2018. Enquanto a hora da disputa não chega, eles treinam, dão aulas e correm atrás das condições para elevarem o nome do RS e do Brasil.(Na foto, Maicon, com o uniforme do Brasil, e o treinador Bernardo Lopez, da equipe Rhonin Jui-Jitsu)
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